RESPEITO

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Respeito






Nós Umbandistas como todos os seres humanos, estamos passiveis a erros e acertos, somos passionais em alguns casos e racionais em outros, mas não podemos nos furtar de uma coisa, temos a obrigação de nos respeitarmos.



Nossa comunidade que se diz tão discriminada por outros segmentos, sofre muito mais com o desrespeito entre seus membros.



De que adianta criarmos movimentos para cobrar dos outros uma coisas que não temos em nosso meio, o respeito.



O pensar é livre e o entendimento também, a Umbanda por sua diversidade nos permite varias formas e maneiras de entendê-la, é a única religião que nos permite adequar a sua pratica ao nosso gosto, nos da à chance de exercitarmos nosso bom senso e nosso livre arbítrio, nos permite encontrarmos sempre um local com o qual tenhamos afinidade com a forma que a Umbanda é praticada ali.



Não importa a raiz que seguimos, ou qual a denominação, o que importa é que a essência da Umbanda esteja presente.



Não temos condições de afirmar o que é certo ou errado, uma coisa que parece absurdo para um, pode ter muito fundamento para outro.



Tenho dito muito isto e vou repetir aqui:

A Umbanda vai crescer muito quando os Umbandistas deixarem de se tratar como concorrentes comerciais e passarem a se entender como Irmãos da mesma Fé.

OICD, FTU, Primado de Umbanda, Colégio de Umbanda, etc. São caminhos, mas não são os únicos.

Esotérica, Branca, Omolôko, etc. São formas de culto, mas não são as únicas.

Temos de começar a respeitar e aprender com aqueles que pensam e entendem a Umbanda de forma diferente de nós.

Não somos mestres, somos aprendizes e o seremos por muito tempo, embora alguns desejem e pensem o contrário...

Marco Boeing – ASSEMA/Curitiba

MUITOS VEM, ALGUNS FICAM OUTROS VÃO..

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A Umbanda é uma religião que acolhe a todos, não faz nenhum tipo de distinção entre as pessoas que atende, e por conta disto a entrada de pessoas nas correntes é uma coisa normal e constante.

Algumas casas têm critérios para aceitação de novos membros, outras não, mas uma coisa que nunca deveria ser deixada de lado, o Livre Arbítrio das pessoas.

Sou totalmente contra o que alguns dirigentes fazem, semeando o medo em pessoas que “tem mediunidade”, ouvimos muitas e muitas vezes estes dirigentes afirmarem categoricamente que os problemas da pessoa são causados por sua mediunidade “não desenvolvida”, quase que obrigando o ser a entrar na corrente, e o mesmo ocorre quando uma pessoa demonstra o desejo de se afastar da casa, onde veladamente ela é levada a crer que sua vida vai “desandar” por culpa desta decisão. O agravante é o uso da Espiritualidade, dos Orixás e das Entidades, para se fazer estas ameaças, como se fossem eles os responsáveis pelos “castigos” que o “desistente” vai sofrer dali em diante.

Não tenho como acreditar que Entidades de Luz, Forças puras da natureza, vão de alguma forma prejudicar uma pessoa apenas por ela ter feito uso de o seu Livre Arbítrio, ao escolher não participar ou deixar de participar de uma corrente de Umbanda. Logo eles que nos ensinam sempre que o livre arbítrio é um direito que nos foi “concedido” por Deus.

Esta ultima parte do texto vai diretamente aos dirigentes e para aqueles que aspiram serem dirigentes um dia:



Será que é valido termos em nossas casas, pessoas que ali estejam apenas por medo de serem “castigados”, pelas entidades, por pensarem que sua vida vai “andar para trás” se não desenvolverem???

A Umbanda precisa sim de médiuns que à amem, e que a pratiquem por conta deste amor, só assim a sua essência será mantida.



Marco Boeing

Dirigente da ASSEMA/ Curitiba