Em varias épocas a religião se confundiu com o poder, quase como se fossem um só, e por conta disto, aproveitadores se dizendo religiosos tiraram muito proveito do povo... Coisa que continua acontecendo até hoje, de forma diferente, mas continua.
Pessoas inescrupulosas usam fiéis de determinadas religiões como massa de manobra, alimentando inclusive o temor que muitos têm de uma “ida para o inferno” quando de seu desencarne, para conseguir seus objetivos.
Estes objetivos que, num primeiro momento se resumiam a uma “ganância monetária”, rapidamente se transformou numa ânsia pelo poder (é claro que sabemos que a questão monetária continua implícita).Esta ânsia pelo poder faz com que este antes “religiosos” para se manterem no tal poder, passem a procurar e oferecer “benesses” ao seu povo santo, nem que para isto precise “pisar” em outros segmentos.
Os umbandistas, os verdadeiros, os que praticam a caridade, sem esperar nada em troca, geralmente são avessos a esta mistura RELIGIÃO X POLITICA, e por conta disto muitas vezes taxados como um povo não politizado.
Ocorre que talvez seja ao contrario, pois tenho visto algumas campanhas por ai tipo “QUEM É DO AXÉ VOTA EM QUEM É DO AXÉ”, mas agora eu pergunto, devemos votar num candidato apenas por ele ser umbandista???? Não seria isto uma clara demonstração de falta de cultura política??
Penso que devemos sim votar num candidato que seja compromissado com a verdade, honesto, digno de receber nosso voto, e que se for umbandista melhor ainda.
Se dizer umbandista, evangélico, católico, etc., não e certificado de honestidade para ninguém.
Por ser o Brasil um estado Laico, é muito correto que tenhamos em nosso Legislativo representantes de todos os segmentos, inclusive umbandistas, mas volto a dizer, pessoas serias e comprometidas com ideais honestos, não aproveitadores, que num discurso inflamado se colocam como os “salvadores” os “defensores” do povo de santo.
Tenho muita vontade de apoiar um candidato que seja umbandista, e nesta eleição se tudo correr bem eu farei isto, mas sempre observando quem é o candidato, seu histórico, não só como umbandista, mas como cidadão.
Nós Umbandistas como todos os seres humanos, estamos passiveis a erros e acertos, somos passionais em alguns casos e racionais em outros, mas não podemos nos furtar de uma coisa, temos a obrigação de nos respeitarmos.
Nossa comunidade que se diz tão discriminada por outros segmentos, sofre muito mais com o desrespeito entre seus membros.
De que adianta criarmos movimentos para cobrar dos outros uma coisas que não temos em nosso meio, o respeito.
O pensar é livre e o entendimento também, a Umbanda por sua diversidade nos permite varias formas e maneiras de entendê-la, é a única religião que nos permite adequar a sua pratica ao nosso gosto, nos da à chance de exercitarmos nosso bom senso e nosso livre arbítrio, nos permite encontrarmos sempre um local com o qual tenhamos afinidade com a forma que a Umbanda é praticada ali.
Não importa a raiz que seguimos, ou qual a denominação, o que importa é que a essência da Umbanda esteja presente.
Não temos condições de afirmar o que é certo ou errado, uma coisa que parece absurdo para um, pode ter muito fundamento para outro.
Tenho dito muito isto e vou repetir aqui:
A Umbanda vai crescer muito quando os Umbandistas deixarem de se tratar como concorrentes comerciais e passarem a se entender como Irmãos da mesma Fé.
OICD, FTU, Primado de Umbanda, Colégio de Umbanda, etc. São caminhos, mas não são os únicos.
Esotérica, Branca, Omolôko, etc. São formas de culto, mas não são as únicas.
Temos de começar a respeitar e aprender com aqueles que pensam e entendem a Umbanda de forma diferente de nós.
Não somos mestres, somos aprendizes e o seremos por muito tempo, embora alguns desejem e pensem o contrário...
Marco Boeing – ASSEMA/Curitiba
Sou diferente por que “recebo”, um Preto velho e não o “Espírito Santo”?
Sou menos evoluído por que louvo a “Oxalá” e não a “Jesus Cristo”??
Não, sou apenas um Umbandista, que tem o direito a expressar sua fé de acordo com sua crenças.
Não foi o próprio Jesus quem disse: “muitos são os caminhos que levam ao pai” ?
Então, deixem que eu siga o caminho que escolhi.
Liberdade Religiosa não é um beneficio concedido a alguns, e um direito de todos.
Marco Boeing
Dirigente da ASSEMA/Curitiba
Respeito
Nós Umbandistas como todos os seres humanos, estamos passiveis a erros e acertos, somos passionais em alguns casos e racionais em outros, mas não podemos nos furtar de uma coisa, temos a obrigação de nos respeitarmos.
Nossa comunidade que se diz tão discriminada por outros segmentos, sofre muito mais com o desrespeito entre seus membros.
De que adianta criarmos movimentos para cobrar dos outros uma coisas que não temos em nosso meio, o respeito.
O pensar é livre e o entendimento também, a Umbanda por sua diversidade nos permite varias formas e maneiras de entendê-la, é a única religião que nos permite adequar a sua pratica ao nosso gosto, nos da à chance de exercitarmos nosso bom senso e nosso livre arbítrio, nos permite encontrarmos sempre um local com o qual tenhamos afinidade com a forma que a Umbanda é praticada ali.
Não importa a raiz que seguimos, ou qual a denominação, o que importa é que a essência da Umbanda esteja presente.
Não temos condições de afirmar o que é certo ou errado, uma coisa que parece absurdo para um, pode ter muito fundamento para outro.
Tenho dito muito isto e vou repetir aqui:
A Umbanda vai crescer muito quando os Umbandistas deixarem de se tratar como concorrentes comerciais e passarem a se entender como Irmãos da mesma Fé.
OICD, FTU, Primado de Umbanda, Colégio de Umbanda, etc. São caminhos, mas não são os únicos.
Esotérica, Branca, Omolôko, etc. São formas de culto, mas não são as únicas.
Temos de começar a respeitar e aprender com aqueles que pensam e entendem a Umbanda de forma diferente de nós.
Não somos mestres, somos aprendizes e o seremos por muito tempo, embora alguns desejem e pensem o contrário...
Marco Boeing – ASSEMA/Curitiba